O envelhecimento: mudanças físicas e cognitivas
O processo de envelhecimento caracteriza-se por um declínio gradual no funcionamento de todos os sistemas do corpo. Entretanto a maioria das pessoas idosas mantém suas capacidades cognitivas e físicas em um grau notável. Esse decrescimento não ocorre ao mesmo tempo em todos os sistemas nem na mesma proporção. A deterioração dos sistemas leva à doença ou à morte. Em geral, o envelhecimento de uma pessoa corresponde ao envelhecimento de suas células, que parecem ter um tempo de vida geneticamente determinado. Com o aumento da idade ocorrem mudanças estruturais nas células. Também ocorrem mudanças no DNA e no RNA, devido a várias causas. Não existe uma única causa para o envelhecimento, sendo todas as áreas do corpo afectadas. Muitos transtornos da velhice apresentam determinação genética.
É um estereótipo comum a idade avançada estar associada ao declíneo da capacidade intelectual, da capacidade de aprendizagem e o desempenho da memória. Os primeiros estudos dos testes de inteligência, por exemplo, examinaram as pontuações obtidas por pessoas com idades que iam da primeira infância aos 60 anos e mais e relataram uma diminuição do desempenho a partir do final dos 18-19 anos ou no início da casa dos vinte.
No entanto, há muitas provas que mostram que estes pontos de vista são exagerados, senão mesmo totalmente incorrectos. Parece haver mesmo algum declínio na capacidade cognitiva na idade adulta avançada, mas o declínio é mais tardio e mais pequeno do que o estereótipo sugere. Alguns aspectos do desempenho são mais sensíveis do que os outros aos efeitos da idade e, nas situações em que o desempenho é pior nas pessoas idosas, poderão existir outras razoes sem ser a falta da capacidade cognitiva.
Vídeo sobre o envelhecimento