Behaviorismo

Behaviorismo

Behaviorismo – Watson

Objecto: Comportamento

Método: Experimental

 

            John Watson criticava o estruturalismo pois afirmava que os factos da consciência dependem de cada pessoa e não podiam ser testados e reproduzidos por todos os observadores treinados.

            Para este, a Psicologia tinha de se limitar ao estudo dos comportamentos observáveis, directa ou indirectamente. A Psicologia podia então medir as respostas, utilizar o método experimental conseguindo um grau de objectividade superior ao método introspectivo.

            Considera que o objectivo da Psicologia é o estudo do comportamento de um organismo em interacção com o ambiente.

 

  

            Estes comportamentos constituem a resposta (R – reacções físicas) de um indivíduo a um determinado estímulo (E – objectos exterior).

            A base do Behaviorismo é de que um estímulo provoca sempre a mesma resposta pelo que não só seria possível prever os comportamentos mas igualmente controlar a produção desses comportamentos.

 

            Nesta perspectiva a hereditariedade é ignorada e apenas se valoriza a influência social e ao estudar apenas o observável fica limitada no estudo dos processos cognitivos.

 

Fundamental:

1.    O comportamento compõe-se de secreções glandulares e movimentos musculares, sendo, portanto, redutível a processos físico-químicos.

2.    Existe sempre uma resposta a todo e qualquer estímulo; toda a resposta tem alguma espécie de estímulo.

3.    Os comportamentos mais complexos podem ser entendidos como cadeias de reflexos mais simples.

 

 

Método Experimental

  1. Formulação da hipótese
  2. Experimentação:

a)  Identificação e definição operacional das variáveis;

b)  Constituição da amostra;

c)   Constituição do grupo experimental e de controlo.

  1. Generalização dos resultados.

 

Formulação da hipótese

“A violência na TV provoca agressividade nas crianças”

 

            Hipótese – é uma suposição que estabelece uma relação de causalidade entre dois factos: o problema que se quer explicar e a explicação.

 

 A hipótese deve ser:

  • Verificável;
  • Adequada (decorre de conhecimentos anteriores);

 

Experimentação

Definição operacional: quantificar as variáveis para as objectivar

 

Variável externa, estranha ou parasita:

É o factor ou conjunto de condições que o investigador não está a ter em conta mas que pode afectar a experiência. Estas variáveis devem ser eliminadas e neutralizadas.

- Efeito de Hawthorne: variável psicológica;

- Efeito do experimentador;

- Condições físicas da experiência.

 

 Constituição da amostra

 

População – conjunto de pessoas que o investigador quer tirar as suas conclusões.

Exemplo: 4-7 anos portugueses

 

Amostra – sub-conjunto da população. Para ser uma boa amostra deve corresponder ao máximo à estrutura da população.

Exemplo: 40 (25 raparigas e 15 rapazes)

 

Grupo Experimental e o Grupo de Controlo

 

 

 

GE ≠ GC – hipótese confirma-se

GE = GC – a hipótese deve ser abandonada

 

Grupo Experimental – é uma parte de amostra que vai ser sujeita à variável independente.

 

Grupo Controlo – é, também, uma parte da amostra cujas características devem ser o mais parecido possível com o grupo experimental, excepto à variável independente. Este grupo serve como elemento de comparação.

 

Generalização dos Resultados

Aquilo que foi observado na amostra poderá, agora, ser generalizado à população. Essa generalização só acontece se os resultados do grupo experimental e do grupo de controlo forem diferentes.